Justiça manda demolir as cabanas Tôa Tôa e Axé Moi em Porto Seguro

Conhecidas nacionalmente e sendo dois dos pontos turísticos mais frequentados de Porto Seguro, as cabanas Tôa Tôa e Axé Moi poderão ser demolidas e desocupadas, cumprindo uma decisão judicial. 

Desde domingo, 11 de setembro, há um rebuliço na cidade diante da notícia que determina o imediato fechamento, a partir de hoje, segunda-feira 12 de setembro, dos complexos de entretenimento Tôa Tôa e Axé Moi. Além de ficarem sem funcionar a partir de hoje, as cabanas poderão ser demolidas num prazo de um mês. A decisão judicial poderá ser extensiva às outras cabanas, como a do Gaúcho e Barramares.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, as duas barracas foram construídas em área da união sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O objetivo das ações do MPF é proteger a Zona Costeira da região e interromper os danos ecológicos causados nessa faixa de praia do litoral baiano. Foi dado o prazo de dois anos – período já vencido – para os proprietários adequar as cabanas o que, segundo a justiça, não foi atendido. 

O vice-prefeito de Porto Seguro, Beto Nascimento, informou que a derrubada das barracas de praia pode ser o fim de Porto Seguro, que oferece 43 mil vagas em hotéis, pousadas e outros tipos de acomodações para turistas. “Isso coloca em risco o turismo de Porto Seguro e vai destruir o ganha pão de milhares de pais e mães de família, colaboradores, ambulantes e fornecedores. 

Com a falta de turistas os hotéis também serão afetados, o desemprego irá aumentar e as consequências para Porto Seguro são as piores possíveis”, afirma o vice-prefeito Beto Nascimento que é proprietário do Complexo de Lazer Axé Moi. 

Com informações do Blog Oliveira Júnior